terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fim

Da mentirosa morte repugnante

Para o sentimental alheio a ilusões

Cegueira de senhores e senhoras inúteis

Que prosseguem inconsequentemente parados



A desgraça superficial enfim mostra sua face

E ser o não ser é difícil

O choro incessante da figura entre paredes cansadas

Desiludidas com o fato, e a má vontade enrustida



Então assim se quebra e acaba

É o fim do pequeno caminho

O inicio da travessia até o outro lado

Um fim sem seu capítulo final



E olhando enxergava em seus olhos

A imagem dissolvida em meus braços

Seremos esquecidos eternamente

Lembrados por algum retrocesso



A certeza será revelada

Sem mais dias, sem menos horas

O pensamento acabou

Sem as mesmas chances, sem ressentimentos



Não há tempo para a covardia

O que ficou foi sua escolha

Acabou a felicidade a dor

A trajetória da maldade feliz



Agora não há volta para retornos

Serás julgado?

Tivemos caminhos a seguir

Escolhemos, fomos escolhidos?



Tardio pensamento incansável

Passado lutador e inabalável

Sim, ele...

É o mais importante agora