Sei


Não pareceu sacrifício
estas transformações
dos recursos interiores
no mesmo tempo
essência da mudança

respire o que não consegue
as mudanças o levaram
lembre do que voce sabe
que não sabe então
diga assim se lembrar

ou aqui
OUÇA O QUE NUNCA OUVIU
eu nem sei
se eu sei
se eu sei
digo o que eu nunca disse
ninguém nunca viu
não vai ver

O que será isso?


Goebbels

Você quer
Você diz que sempre quis
Você sabe que...
Isso é o que te agrada

Você precisa
Eu preciso
Intensamente
Isso é bom

E você sabe...
Que não...
Pode viver sem
É seu desejo

Isso sempre te agradou
Isso é lindo...
E você quer mais
Então...

Eu digo que... preciso
E necessito disso, eu acho que...
Simplesmente não sei...
Ver sempre... ver sempre...
Agora...

Eu acho que...
Simplesmente não sei...




Severin

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Alvo


Eu estava calado quando alguem perguntou
Eu estava nem sei aonde quando escutei
Na maioria das vezes eu poderia falar
Voltar por, ir por, por ir, por voltar

Um longo, longo tempo voltava
E por um longo. longo tempo ficava
Eu estava lá calado
Eu nem sei aonde

Alguem havia perdido alguma coisa
Era dificil de encontrar
Era dificil saber o que era
Na maioria das vezes eu poderia encontrar

Ninguem achava isso muito bom
Voltar ficava ha muito tempo atras
A resposta e o perdido eram dificeis de achar
Eu estava calado nem sei onde

Minha mãe devia saber

Quando eu ficava assim
Eu voltava pra tras
No tempo em que eu não tinha medo
A magia era única

Não existiam questões atormentadoras
Muito menos preocupações
Então a vida parecia bela
Os planos pareciam bons

Os assuntos eram revelados
E a vontade era grande e como era
Eramos pontes moveis
E nada passava despercebido

Eramos baus vazios
E tentavamos encher com algo
Não fechavamos os olhos
Escutavamos e fálavamos bem

Num último aperto de mão
E os ventos nos levaram
Procurava-mos alguma coisa
Ou apenas dava-mos sentido a ela

Minha mãe devia saber

Quando redescobri o que procurava
Não queria ter encontrado
Quando achei o que não queria ter achado
O longo. longo tempo voltava

Procurei pela resposta que me deixava calado
E o longo. longo tempo ficava
Eu deveria ficar nem sei onde
Agora eu saberia falar

Devia deixar sendo dificil de encontrar
Sendo dificil de se achar
Procurava-mos alguma coisa
Ou apenas dava-mos sentido a ela

 Minha mãe devia saber

Elipse


Esconda-se atrás das árvores que ameaçam

Corra até o monte escuro

Pule no abismo calmo

E mergulhe nas bolhas que refletem a morte

Voe no que te abraça e te leva para baixo

Ninguém nunca chegou tão profundo

Observe por entre o resquício iluminado

Olhos curiosos

eDitar PáGinAs

                                       
                                          águas CHEias

                                          cORes vazias

                                          destroem SeMpre

                                          o sorriso ALeGre

                                          processando a MeNte

poR não apaRecer

desCalço nas cinzas

tOdos olhaVam a lua...

isso funcioNaria

Se posto na TomAda

em temPos claros

de raiva

     voçÊ

     na calçada escura

     te levando

     induzindo

     ao que não quer

     o onibus está atrasado

     e eu preciso comprar

     um carro
    
     entre a quarta

     e a sexta avenida

     e esquecer

Imagens

Uma nova visão de mundo

Na aurora perdida

Nas areias

As cabeças caídas

Uma delas me detestava

Mãos no rosto

Quantos tantos

Quantos mais

Parado fazia sentido?



Porque deveria mostrar

Existe algo

Vagando

Esperando

Encontre-me

Voando dentro de um rio

Abraça-me

E me leve

Ao infinito

Descaso

Desse prazer

SaNGuE

Devemos oferecer

Alguma coisa

Ofereçam antes então

Não olhe escondido

Pelas frinchas da parede

Isso trás recordações

Retrate seu pensamento

No infinito

Mova-o

Disperse

Injete

Fique assim

Sem saber que sabe

Você não precisa saber

Não você cara

Pois tudo é diferente

De tudo que viu

Sem saber o que é

Ser largado pela mão

E cair

Rodando

Rodando

Livre do bem

Do mal

Sem saber

Que você sabe